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Discursos

Sessão solene em homenagem ao Dia Nacional do Índio. As notas taquigráficas desta Sessão Não Deliberativa Solene poderão ser solicitadas ao Departamento de Taquigrafia, Revisão e Redação - DETAQ.

CÂMARA DOS DEPUTADOS - DETAQ

Sessão: 073.1.55.O

Orador: CÉSAR MESSIAS, PSB-AC

Data: 16/04/2015
 

 

Ata da 73ª (septuagésima terceira) Sessão da Câmara dos Deputados, Não Deliberativa Solene, matutina, da 1ª Sessão Legislativa Ordinária, da 55ª Legislatura, em 16 de abril de 2015. Às 10h12, o Sr. Arnaldo Jordy, no exercício da Presidência, nos termos do § 2º do artigo 18 do Regimento Interno, declarou aberta a sessão e deu por dispensada a leitura da ata da sessão anterior. O Sr. Presidente informou que a sessão destinou-se à homenagem ao Dia Nacional do Índio; prestou as devidas homenagens; e convidou para compor a Mesa os Srs. Ságuas Moraes, Presidente da Frente Parlamentar em Apoio aos Povos Indígenas; Sonia Guajajara, representante da Articulação dos Povos Indígenas do Brasil - APIB; Flávio Chiarelli, Presidente da Fundação Nacional do Índio - FUNAI; Raoni Metuktire, cacique da tribo Caiapó; Cleber César Buzatto, Secretário-Executivo do Conselho Indigenista Missionário - CIMI; e Marina Silva, ex-Senadora da República. O Sr. Presidente convidou todos a ouvir o Hino Nacional e a assistir ao ritual dos povos indígenas. Após proferir parcialmente o discurso do Sr. Eduardo Cunha, Presidente da Câmara dos Deputados, o Sr. Presidente concedeu a palavra à Sra. Sonia Guajajara, componente da Mesa, e convidou todos a assistir a apresentação do Sr. Chico César, em homenagem aos índios. Usaram da palavra os Srs. Flávio Chiarelli, Raoni Metuktire, interpretado pelo Sr. Bemoro; e Marina Silva, componentes da Mesa; e os Srs. Ságuas Moraes, pelo PT; Sarney Filho, pelo PV; Chico Lopes, pelo PCdoB; Arnaldo Jordy, autor do requerimento; Chico Alencar, pelo PSOL; e Janete Capiberibe, pelo PSB. Usaram da palavra pela ordem os Srs. Nilto Tatto, Vicentinho Júnior, Ivan Valente, Marcon, Mauro Pereira, Erika Kokay, Alessandro Molon, Eliziane Gama, Edmilson Rodrigues, Padre João e Zé Geraldo, Deputados Federais; e os Srs. Neguinho Truká, da tribo Apoinme; Marcos Tupã, da Comissão Guarani Ywyrupá; João Tapajós, da Coordenação das Nações Indígenas da Amazônia Brasileira - COIAB; Aritana, da tribo Yawalapiti; Davi Kopenawa, líder Yanomami, e Davi Terena, ex-cacique da tribo Terena. Assumiram a Presidência, nos termos do § 2º do artigo 18 do Regimento Interno, a Sra. Janete Capiberibe e o Sr. Ságuas Moraes. Após a apresentação do Sr. João Tapajós, entoando o canto indígena, juntamente com os demais presentes, o Sr. Presidente registrou a presença de convidados, reiterou as homenagens prestadas, agradeceu a presença de todos e, às 13h30, encerrou a sessão.
 

Carlos Manato
Presidente

Lincoln Portela
Secretário

Críticas ao pronunciamento do Deputado Delegado Waldir. Defesa da lisura do Governador do Acre, Tião Viana. Viagem da Presidenta Dilma Rousseff ao Acre para verificação das consequências do excesso de chuvas no Estado. Leitura da nota publicada pelo Governador do Acre, Tião Viana, sobre a sua inocência na Operação Lava-Jato.

CÂMARA DOS DEPUTADOS - DETAQ

Sessão: 031.1.55.O

Orador: CÉSAR MESSIAS, PSB-AC

Data: 13/03/2015

 

O SR. CÉSAR MESSIAS (PSB-AC. Pela ordem. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, Srs. Deputados, assisti atentamente ao pronunciamento do colega Deputado Delegado Waldir. Eu sempre disse, na minha vida política, que a tribuna é um ato de interpretar. Aqui, quem interpreta melhor, às vezes, ganha o debate. E eu fiquei surpreso quando o nobre Deputado se referiu a Roberto Jefferson como um homem brilhante. 
Se é brilhante, como é que está preso por corrupção? Eu acho que o teatro que o delegado implantou aqui hoje foi bonito. Ele representou muito bem a peça que veio desenvolver aqui hoje. Mas, na hora em que chama um Deputado que está preso hoje por corrupção de brilhante, acho simplesmente que a interpretação que ele fez jogou tudo na caixa do lixo. 
Acho que esse problema da Lava-Jato tem que ser passado a limpo. Os culpados têm que ir para a cadeia. Roubaram dinheiro do Brasil; roubaram dinheiro dos brasileiros; roubaram dinheiro da saúde; roubaram dinheiro da educação. Agora, nós temos que separar os ladrões de pessoas sérias, de pessoas que dedicam sua vida a melhorar a qualidade de vida do seu povo, do nosso povo. 
Estou aqui hoje, como Deputado do PSB do meu Estado, para defender, com todas as garras, com toda a determinação, o Governador do meu Estado. Conheço o Governador Tião Viana, desde quando era estudante de medicina, e sei da sua história, da sua trajetória de homem público.
Tive o prazer de ser o Vice-Governador de Tião Viana. Vivemos 4 anos juntos e, usando um termo que nós sempre usamos, só não fazíamos dormir juntos, mas tomamos as decisões políticas durante esses 4 anos. E vem um delator, um ladrão do dinheiro público, que rouba já há muito tempo, a vida toda, e, como eu assisti ao depoimento do Sr. Pedro Barusco, com a cara cínica, a cara de pau, diz: "Eu estou devolvendo já do meu dinheiro 97 milhões de dólares". Ele teve a cara de pau de dizer "do meu dinheiro". Está lá registrado no depoimento à CPI. 
Meu dinheiro, Sr. Pedro Barusco? Dinheiro do povo brasileiro, dinheiro dos hospitais, dinheiro da saúde, dinheiro da educação, dinheiro das casas que o meu Estado está precisando. Esse, sim, é o dinheiro que V.Sa. está devolvendo para o Brasil.
Mas, Sr. Presidente, eu vim aqui registrar também a ida da Presidenta Dilma ao meu Estado. Quarta-feira, fui convidado a acompanhá-la para ver de perto a situação por que passa o Estado do Acre, a situação de calamidade dos Municípios de Assis Brasil, de Epitaciolândia, de Brasileia, de Xapuri, de Capixaba, de Rio Branco, a Capital, onde vivem 50% da população, de Sena Madureira, de Porto Acre e de Tarauacá. Ela foi ver de perto a situação por que passam os moradores desses Municípios. Realmente, é uma situação de calamidade pública. 
Quero aqui agradecer a sensibilidade da Presidenta em levar certa quantidade de Ministros para poder atender de pronto tudo aquilo que o Acre está precisando. As ações emergenciais já foram feitas. Agora nós temos que trabalhar em ações estruturantes para resolvermos definitivamente os problemas das enchentes do nosso Estado. 
Sr. Presidente, eu preciso de mais 1 minuto, porque quero deixar registrada nesta Casa a nota solta pelo Governador do Estado do Acre, Tião Viana, para que não fique nenhuma dúvida da sua inocência perante o episódio da Operação Lava-Jato: 
"A despeito de citação da minha pessoa com a tal Operação Lava-Jato, eis a minha posição pessoal: estou muito longe dessa podridão; essa podridão está muito longe de mim.
Os dedos sujos da injúria, da calúnia e da difamação que apontam para a minha honra não escondem a covardia daqueles que certamente não terão a dignidade de vir a público pedir desculpas quando tudo for esclarecido.
A minha candidatura ao Governo do Estado do Acre, em 2010, recebeu uma doação legal da empresa chamada IESA, devidamente aprovada no Tribunal Regional Eleitoral. Cabe destacar que a mencionada empresa nunca teve qualquer relação comercial ou institucional com o Estado do Acre.
Asseguro, ainda, que nunca tive qualquer contato com nenhum dos personagens desse submundo em investigação. Ao tomar conhecimento de eventual citação do meu nome, em janeiro deste ano, prontamente requeri interpelação judicial contra o bandido Paulo Roberto Costa.
E agora, tão logo revelado o teor da sua mentirosa citação do meu nome, determinei ajuizar contra ele ação civil por danos morais e ação penal por denunciação caluniosa. Aguardo andamento pelo Poder Judiciário, no foro apropriado para as ações em questão.
Quanto ao sigilo de qualquer procedimento judicial, autorizo a publicidade de tudo que envolva o meu nome. Para mim, quanto mais investigação, melhor.

Tião Viana
Governador do Estado do Acre"


Muito obrigado, Sr. Presidente.
O SR. PRESIDENTE (Heráclito Fortes) - Nobre Deputado César Messias, eu quero dizer a V.Exa., por dever de justiça, que convivi com o Senador Tião Viana no Senado da República durante 8 anos. Tivemos embates calorosos; tivemos posições confirmadas, quase todas as vezes antagônicas. Mas concordo com V.Exa. Durante esse período de convivência, nunca vi nada que desabonasse a sua conduta. Companheiro correto, companheiro leal, de posições firmes, mas incapaz de atos dessa natureza.
Eu quero dizer a V.Exa. que, enquanto os delatores ou os detratores não trouxerem algo robusto e concreto, eu prefiro confiar nessa declaração dada por ele, que V.Exa. transmite ao Brasil. E o faço por dever de justiça.

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